Chapada do Araripe – Ceará

Que o Brasil é rico em cultura e belas paisagens isso todo mundo já sabe, mas o que muita gente ainda não conhece é quanta coisa legal tem na região da Cariri. Aliás, muita gente nem sabe o que é e onde fica essa região. Se você não conhece, vai se apaixonar através deste texto.

A Região Metropolitana do Cariri surgiu a partir do aglomerado urbano entre os municípios de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, chamada triângulo CRAJUBAR. Foi criada oficialmente por uma lei estadual em junho de 2009.

Somando-se aos municípios de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, foram incluídos os municípios limítrofes de Caririaçu, Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda, Santana do Cariri. Tem como área de influência a região sul do Ceará e a região da divisa entre o Ceará e os estados de Pernambuco, Paraíba e Piauí.

Chapada do Araripe

Cariri é conhecido como o “berço da cultura”. Não é exagero, acredite, é a mais pura verdade. O sul do Ceará, onde a natureza se faz presente de forma diversificada e rica, é terra fértil também para as mais diversas manifestações culturais.

Um platô central situado na divisa dos estados do Ceará, Pernambuco, Piauí e Paraíba, a Chapada do Araripe abriga fontes naturais, grutas, sítios paleontológicos e arqueológicos, além de uma vasta cultura popular. No Ceará, ela está situada no sul do Estado, no Cariri, uma região onde a cultura é viva, pulsante e original. Talvez por isso, a Chapada tenha recebido de Gilberto Gil o poético apelido de “bacia cultural”.

Araripe na língua tupi significa “lugar das araras”. Sua riqueza natural é tamanha que a Chapada abraça quatro biomas: a mata atlântica, caatinga, serrado e o carrasco, sendo praticamente um resumo da biodiversidade do Nordeste.

Projeto para transformar a região

Através de encontros com organismos internacionais balizadores do patrimônio imaterial, surgiu a proposta de colocar a região que compreende a Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade.

O forte potencial econômico da chapada é bastante explorado por indústrias que, muitas vezes, não tomam o cuidado de zelar pelo desenvolvimento sustentável. As principais riquezas exploradas são as minas de gesso e calcário, além do extrativismo vegetal, que explora principalmente pequi, carnaúba, mandioca e frutas.